An edition of A Armadura Completa de Deus (2017)

A Armadura Completa de Deus

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January 27, 2017 | History
An edition of A Armadura Completa de Deus (2017)

A Armadura Completa de Deus

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Tal como o título que afirma que a armadura de Deus é completa, também completo é o comentário aqui apresentado sobre o texto de Efésios 6.13: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, permanecer firmes."

Publish Date
Publisher
Silvio Dutra
Language
Portuguese
Pages
37

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Edition Availability
Cover of: A Armadura Completa de Deus
A Armadura Completa de Deus
2017, Silvio Dutra
Paperback in Portuguese

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Book Details


Table of Contents

A Armadura Completa
de Deus
Título original: The Whole Armor of God
Por J. C. Philpot (1802-1869)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Jan/2017
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P571
Philpot, J. C. – 1828 -1901
A armadura completa de Deus / J. C. Philpot (1802-
1869) / Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio
de Janeiro, 2017.
37p.; 14,8 x 21cm
Título original: The Whole Armor of God
1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves,
Silvio Dutra I. Título
CDD 230
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"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, permanecer firmes." (Efésios 6:13).
Todo filho de Deus é um verdadeiro soldado. No exército cristão, não há cama de penas, nem soldados virtuais. Todos são combatentes reais. Os seus inimigos não são reais? Carne e sangue não são reais? O mundo não é real? E Satanás não é real? Um verdadeiro diabo? E se seus inimigos são reais, o conflito com seus inimigos deve ser real também. "Toda batalha do guerreiro", lemos, "é com roupas ensanguentadas". E tal é "o bom combate da fé". Não é uma luta que seja uma farsa, mas uma batalha de corpo a corpo, em que as feridas são infligidas, sangue derramado, e vida, de acordo com nossos sentimentos, muitas vezes em jogo.
Mas, como seremos capazes de lutar nesta grande batalha, e assim resistir aos inimigos da salvação de nossa alma, e sair mais do que vencedores? Fracos e indefesos como somos, sem uma arma de bom temperamento e força suficientes por causa do pecado, somos como os filhos de Israel, "tornados nus para a sua
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vergonha entre os seus inimigos" (Êx 32:25), e devemos cair derrotados. Temos algumas armas melhores do que o nosso próprio arsenal pode fornecer. Deus, que conhece a força de nossos inimigos, que conhece a fraqueza de nossa carne tem, portanto fornecido o armamento celestial por meio do qual, e somente por ele, podemos fazer uma posição eficaz.
Dessa armadura celestial o apóstolo fala no texto, onde, dirigindo-se a seus irmãos cristãos, diz; "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, permanecer de pé."
Ele aqui, torna imperativo que eles não tomem partes, mas "toda a armadura de Deus", assegurando-lhes que é indispensável para sua segurança; que só vestindo toda a armadura podem "resistir no dia mau", quando todos os poderes da terra e do inferno estão dispostos contra eles, e que mesmo assim, quando tiverem a força daquela armadura celestial ou vencerem tudo, não devem retirá-la porque ainda vão precisar dela para permanecer firmes.
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Ao abrir as palavras do nosso texto, procurarei, com a bênção de Deus,
I. Primeiro, descrever a armadura celestial; suas várias peças e acessórios, indispensáveis ao soldado cristão.
II. Em segundo lugar, mostrar como essa armadura celestial é tomada, vestida e usada.
I. Uma descrição da armadura celestial; suas várias peças e acessórios indispensáveis ao soldado cristão. Para fazer justiça ao nosso texto será necessário que eu tome, uma por uma, estas várias peças da armadura celestial, pois diz; "Portanto, tomai toda a armadura de Deus". Se eu, como combatente estou sem uma parte desta armadura, corro o risco da derrota; e se eu, como ministro, ao abrir este texto omitir uma, estarei sendo muito infiel em negligenciar uma parte que pode ser para nossa defesa espiritual. Como cristão, então, e como ministro devo tomar o todo, sendo todas as partes igualmente indispensáveis.
1. A primeira parte da armadura celestial de que o apóstolo fala é, o cinturão - "Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a
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verdade." Os lombos, ou parte inferior das costas é o assento de força, bem como de atividade e movimento. Nenhum peso muito pesado pode ser levantado por um homem, e nenhum trabalho duro pode ser executado, a menos que ele seja forte. O profeta, portanto diz; "Fortalecei vossos lombos, fortalecei poderosamente a vossa força" (Naum 2: 1). Do hipopótamo, lemos, "Sua força está em seus lombos" (Jó 40:16). Esses lombos são a sede da atividade e da força, e precisam ser guardados por uma peça da armadura celestial, para que Satanás não faça um ataque mortal ali. Se ele conseguir um golpe em nossos lombos desprotegidos, paralisará todos os movimentos. Um golpe aqui, de modo a alcançar a espinha dorsal, prostrará certamente. "Fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem." (Deut 33:11). Precisamos, portanto, ter nossos lombos cingidos com uma peça de armadura celestial que deve efetivamente protegê-los desses golpes paralisantes.
Este cinto celestial é a "Verdade". Que verdade? Por "verdade" aqui, podemos entender, eu acho, duas coisas:
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Primeiro, a sinceridade geralmente cristã; "Verdade", como fala o salmista, "nas partes interiores" - Salmo 51: 6. A retidão do coração está na base de toda a verdadeira profissão cristã. Se um homem não tem sinceridade interior, ele nada tem. Nossos lombos, portanto, ou a sede da força e da atividade, precisam, nesse sentido, de serem apertados com o que o apóstolo chama de "simplicidade e sinceridade divina" (2 Cor 1:12). Se houver insinceridade em nossa profissão; ó que vantagem é dada a Satanás! Um golpe de sua mão contra nossa profissão, quando não há consciência de sinceridade, deve ser fatal. Ele feriu a Judas, a Saul e a Aitofel, e não mais se levantaram. Contra esses golpes fatais, precisamos de um cinturão de verdade, para ser sincero diante de Deus, ter a verdade em nossas partes interiores, e, pelo ensinamento do Espírito Santo, sermos retos em nossa profissão cristã. "Eu era reto diante dEle, e me mantinha longe da minha iniquidade."
Mas podemos observar ainda, que os antigos usavam vestes soltas, e como muitas vezes estavam impedindo seus movimentos em seu caminho, eles as mantinham apertadas ao redor
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de seu corpo por um cinto, portanto, somos continuamente impedidos pelo vestido frouxo da incredulidade. "O o pecado que tão facilmente nos acomete", como o apóstolo chama, aludindo a ele como uma roupa pesada, se agarra aos membros e impede todos os movimentos livres. Mas, quando os lombos estão repletos de sinceridade e verdade, ele os sustenta com atividade e força.
Mas, em segundo lugar, a palavra "verdade" também é usada num sentido mais particular e restrito para significar a verdade cristã, "a verdade como está em Jesus". Um homem pode estar sinceramente errado. Você acha que não há sinceridade, senão a que Deus implanta? Não são muitos papistas sinceros? Muitos islamitas sinceros? Muitos destituídos de graça, e amargamente opostos à obra do Espírito, não são sinceros? Sim, certamente. Não espiritualmente, mas naturalmente sinceros. Veja as multidões de pessoas que este dia vão à igreja onde a verdade não é pregada; devemos fazer uma ampla varredura com todos eles, e dizer, que são todos hipócritas e desonestos, que estão fazendo isso para serem vistos pelos homens? Não ouso dizer isso. A sinceridade
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cristã é uma coisa; a sinceridade natural outra. Não foi Saulo de Tarso sincero? E os marinheiros que jogaram Jonas ao mar, não foram também?
Mas, a própria sinceridade espiritual em conflitos mortais com o pecado e Satanás, não é suficiente sem um conhecimento da "verdade como está em Jesus". Os jovens convertidos são espiritualmente sinceros, mas quão incapazes de lutar nesta grande batalha!
A verdade então, como revelada no evangelho da graça de Deus deve ser o fundamento de nossa força espiritual. Não podemos lutar contra Satanás com mentiras. Se lutamos contra ele, deve ser com a verdade. A verdade do evangelho revelada à alma e aplicada ao coração, e à consciência pelo Espírito Santo, deve ser o cinturão para fortalecer e guardar os lombos no dia da batalha.
2. Passamos a considerar a segunda peça da armadura cristã, "a couraça da justiça". Agora, como os lombos são a sede da atividade e da força, assim o peito é o assento do coração, a fonte do sangue que impulsiona através de cada
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artéria e dos pulmões, que alternadamente inspiram e expiram o ar vital do céu. Estas são duas partes vitais. Precisamos, portanto, de ter este duplo assento de vida especialmente seguro.
Espiritualmente visto, o CORAÇÃO pode representar duas coisas; em primeiro lugar a consciência, e em segundo lugar os afetos.
Agora todas estas partes vitais, a sede peculiar da vida e do sentimento, o domínio especial da religião do coração precisam ser cobertas com um peitoral celestial, pois se Satanás pudesse perfurar qualquer um desses, esse golpe seria fatal.
Mas quantas vezes ele aponta seu golpe contra o coração, como a sede da CONSCIÊNCIA! E se pudesse, por meio de golpes mortíferos naquele ponto sensível, mergulharia a alma no desespero! Se ele estivesse completamente desprotegido, lançaria dardo após dardo, e atiraria seta após seta na consciência, até que a fizesse sangrar até a morte. Precisamos então, ter a consciência guardada por uma peça da armadura celestial. Isto é fornecido pelo
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"peitoral da justiça"; não a nossa própria, mas a justiça imputada de Cristo.
Deixe que Satanás ataque o peitoral, se ele quiser. Ele não poderia perfurá-lo quando usado pelo capitão de nossa salvação, embora no deserto e no jardim, ele o empurrou severamente, como o Senhor diz; "Com força me impeliste para me fazeres cair, mas o Senhor me ajudou." (Salmo 118: 13). Deixe-o atacar agora como contra o peitoral usado pelo soldado. É o mesmo que golpear contra uma parede de sílica, contra um peitoral de aço. Se esse peitoral estiver bem ajustado, deixe que ele acuse, deixe-o tentar desesperar e diga: seus pecados são muito grandes para serem perdoados, você tem recuado além de toda esperança de recuperação, você não tem religião real; seu começo estava errado, o meio estava errado, e o fim será errado; você é apenas um hipócrita que morrerá em desespero, porque não há temor de Deus em seu coração. Estes são alguns dos "dardos ardentes" de Satanás contra a consciência. Se colocarmos a nossa própria justiça para nos proteger destes golpes, esta é apenas um peitoral de vime que o primeiro dardo ardente vai colocar em chamas, ou o
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menor golpe a atravessará. Precisamos de uma couraça de aço, não de vime, como nossos próprios dedos podem criar, mas a justiça de Cristo imputada, como Deer diz justamente;
Justiça em você enraizada,
Pode aparecer para tomar sua parte;
Mas que a justiça imputada,
Seja o peitoral do seu coração.
E as nossas Afeições também, porque o coração não é apenas o assento da consciência, mas o assento dos afetos. Que dardos ardentes Satanás pode jogar em nossas afeições! Que luxúria pode acender através do olhar! Que amor ao mundo, que desejo de ganho ganancioso, que imaginação sensual pode acender em uma chama! Mesmo as ternas afeições que adoçam o amargo cálice da vida; as relações sociais de marido e mulher, pai e filho, como ele pode distorcer até mesmo isto, e perverter em idolatria os laços mais sagrados! O amor excessivo de Davi por Absalão quase lhe custou seu trono e sua vida. Eli amou seus filhos até que
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os arruinou, e trouxe uma maldição sobre sua casa.
Ainda mais, as afeições celestiais em si; os desejos puros, o amor celestial da própria implantação de Deus precisam ser guardados. Somente estas afeições da couraça da justiça de Cristo podem nos guardar e preservar puros, santos e ternos, para que a chama sagrada possa sempre ser queimada sobre o altar de um coração quebrantado.
Mas o peito é também o assento dos PULMÕES, esse órgão importante da vida, pelo qual alternadamente inspiramos e expiramos o sopro do céu. Isso pode representar, num sentido espiritual;
1. A inspiração, ou respiração do Espírito de Deus, pelo qual nós atraímos o sopro do céu, "Vem dos quatro ventos, ó Espírito" (Eze 37: 9).
2. A expiração destes desejos celestiais pelos quais a alma se derrama diante de Deus, em busca de seu favor e presença.
Esta inspiração e expiração, essas entradas e saídas de vida divina precisam ser cobertas pela
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couraça da justiça, pois em breve, Satanás lançaria um dardo pelos pulmões para parar toda inspiração do favor de Deus, e toda expiração de desejo, gratidão ou louvor. Mas, nossa própria justiça... que defesa pobre ela é! Ela pode proteger o lugar vital dessas operações celestes? Mas, quando a couraça inexpugnável da justiça imputada de Cristo é recebida pelas mãos de Deus, encaixada no seio e firmemente entrelaçada; a consciência, as afeições e a vida de Deus estão todas protegidas como por uma armadura impenetrável.
3. Mas, passemos aos pés. "Seus PÉS calçados com a preparação do evangelho da paz." Há uma armadura para as pernas e os pés, pois estes também podem ser atacados pelo Príncipe das trevas. Os pés têm que pisar frequentemente em caminhos poeirentos e pedregosos, e andar entre espinhos e laços. Na guerra antiga, os pés descobertos podiam ser feridos por uma arma chamada catapulta, que lançava bolas com três pontas de ferro, e se espalhavam no chão.
Por "os pés", podemos compreender espiritualmente nossa caminhada e conversa. Contra isto, Satanás pode ter um impulso
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terrível. Ele aponta para qualquer lugar não protegido; às vezes nos lombos, a sede da força e da atividade; às vezes no coração e nos pulmões, a consciência, os afetos e a vida de Deus; às vezes nos pés, a caminhada, a conduta e a conversa.
Aqui está uma de nossas maiores tentações; oremos para que Satanás não nos entrelace em nada vergonhoso, inconsistente ou impróprio! Ó como parecemos andar em meio a armadilhas e tentações! E como Satanás está apontando golpes mortíferos em nossas pernas e pés, para feri-los e derrubar-nos. Precisamos então, de calçados que alcancem metade das pernas, a fim de protegê-los desses ataques mortíferos de Satanás. E o que Deus providenciou?
"A preparação do evangelho da paz". Há algo muito doce e expressivo, embora talvez à primeira vista, obscuro, na palavra "preparação". Parece-me transmitir a ideia de que o "evangelho da paz" está preparado para os pés e as pernas. Não é um sapato de couro solto que pode ser chutado e ligado, não um chinelo velho e frágil, mas uma bota apertada, firme, forte - "Seus sapatos serão de ferro e bronze". Isso se encaixa estreita e firmemente ao redor da
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perna, e é "a preparação do evangelho"; a perna e o pé preparados para o evangelho e o evangelho preparado para a perna e o pé.
Assim, o apóstolo não nos envia para o Sinai para obter um sapato daquela montanha de fogo, nem para o ferreiro de Moisés e Aarão, para que eles possam forjar uma peça de armadura a fim de proteger e guardar nossa vida, caminhar e conversar. Mas, ele nos envia ao evangelho, "a preparação do evangelho da paz"; não a lei da guerra, mas o evangelho da paz. Aqui estará firme. Estar em paz com Deus através deste evangelho dá apoio firmemente.
Para ser calçado corretamente, o pé não deve estar nem na bota apertada da lei, nem no chinelo solto de "nossa própria obediência", mas no firme e ainda flexível, forte, mas suave, leve e ainda impenetrável sapato do evangelho.
E observe, é "o evangelho da paz", não de disputas e brigas. Obtenha apenas uma doce sensação de paz em seu coração para que o evangelho da paz atinja a sua alma, e você encontrará uma peça de armadura que guardará a vida, a conduta e a conversa, e será
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sua melhor preservação neste deserto das investidas de Satanás em sua caminhada diária.
4. Para tornar a armadura completa, antes de passar para o escudo, vou em seguida tomar em ordem "o CAPACETE da salvação", que é para cobrir a cabeça. A cabeça, podemos considerar, como a sede de duas coisas especiais;
1. De energia, atividade, autoridade, movimento.
2. Compreensão e sabedoria.
Agora, Satanás aponta seus golpes mortais em nossa cabeça, às vezes para destruir e paralisar toda energia e movimento, toda vida e sentimento nas coisas de Deus, e às vezes, para confundir nosso entendimento nos empurra para algum erro ou nos atrai para alguma heresia. Quão impressionante é um golpe na cabeça, quando desprotegida por qualquer defesa! Toda energia e movimento cessam. Assim na graça. Se a nossa cabeça não fosse guardada, como seríamos atordoados e paralisados pelos golpes de Satanás! E podemos observar que há uma relação íntima entre a consciência e a energia; já que é o mesmo órgão,
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o cérebro, que apreende, comunica influência a cada músculo. Se Satanás pode confundir nossa mente, então como ele paralisa todos os mecanismos do movimento!
Sua mente, às vezes, não foi tristemente tentada por doutrinas erradas? Quando você já ouviu falar de algum erro mortal, não houve algo nele que parecia agarrar sua mente e compreensão carnal, de modo que parecia quase verdade? Agora, aqui está Satanás confundindo a mente, impressionante e desconcertantemente com seus erros plausíveis. Que grande necessidade, temos de uma peça de armadura para guardar a cabeça. E nós a temos provida por Deus; "o capacete da salvação".
Mas, por que o "capacete da salvação" é tão apropriado para a cabeça? Porque toda a verdade contém nela a salvação, e todo o erro envolve nele a condenação. Não há erros insignificantes. Todos os erros, examinados à raiz, são fatais. Satanás nunca se preocupa em introduzir um erro sem importância; seus golpes estão na cabeça. Se você examinar cada erro que surgir no exterior, verá que ele está sempre voltado para Cristo, para negar Sua
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divindade, Sua verdadeira filiação, a eficácia de Seu sangue, a imputação de Sua justiça, a verdade de Sua graça, o poder de Sua ressurreição; ou de alguma forma para destruir o crescimento na salvação completa, através da Pessoa, trabalho e sangue de Jesus.
Como Satanás, então, aponta esses golpes mortais em nossa cabeça para confundir nosso julgamento! Precisamos de uma peça de armadura para protegê-la, que é aqui chamada de "capacete da salvação".
Um filho de Deus se torna muito terno com a verdade. Separar-se da verdade é separar-se da vida; abraçar o erro é abraçar a morte; e quanto mais vive em comunhão com Cristo, mais valorizará "a verdade como está em Jesus". Nunca desista da verdade. Se você desistir da verdade, o que há então para salvar sua alma? Mas "o capacete da salvação" deve ser colocado e usado; e ele é usado quando a salvação é posta como está na Pessoa do Filho de Deus. Salvação pela graça. O que, senão isso somente pode proteger a cabeça no dia da batalha? Mantenha-a firmemente apoiada ao redor de suas têmporas. O legalismo e a autojustiça, a heresia
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e o erro irão atacar, mas nada poderão fazer contra você com o capacete da salvação.
5. A próxima peça da armadura que eu tomarei é "o ESCUDO da fé". Vimos o corpo guardado por todos os lados, exceto, como cria Bunyan, que "não há armadura para as costas". De qualquer forma, vimos o corpo guardado na frente, pois é uma batalha frontal; um cara a cara, mão a mão, pé a pé, ombro a ombro. Vimos os lombos, as pernas, os pés, o peito e a cabeça protegidos, mas pode haver talvez alguma parte não protegida. Temos de lutar com um inimigo muito hábil, que vigia todos os movimentos e todos os lugares sem guarda, para dar um golpe mortal. Precisamos então, de uma peça de armadura defensiva a mais, que nos tempos antigos era muito útil; o escudo, de modo que, olhando por todos os lados onde os dardos voarem, possamos opor-nos num instante.
Este escudo é "o escudo da fé". Quão necessário é isso! O que somos, onde estamos, como podemos lutar por um único momento, quando a incredulidade parece ganhar poder e prevalência?
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Desfalecemos, afundamos, não temos forças para levantar um dedo, quando a incredulidade e a infidelidade funcionam tão poderosamente em nossa mente carnal. Como precisamos do escudo da fé; da fé no exercício vívido, para que possa ser contra Satanás, venha de qualquer lugar que ele possa vir, empurrando de qualquer lado que ele quiser!
Este escudo de fé é "acima de tudo" ou "sobre tudo", de modo a proteger qualquer parte que não esteja protegida, e a guardar todas as porções desprotegidas. Mas, uma razão é especialmente mencionada, "assim poderemos apagar todos os dardos de fogo do maligno."
Os antigos estavam acostumados a empregar "dardos ardentes", isto é, flechas com suas pontas acesas, que eram atiradas contra seus inimigos. Como isso representa belamente os dardos de fogo de Satanás! Suas injeções blasfemas e obscenas usadas para incendiaram a mente carnal! Como as flechas ardentes usadas pelos antigos, onde quer que furassem, seria incendiado. Mas, mesmo com toda a nossa força, nós não podemos resistir a esses ardentes dardos do diabo, essas infelizes sugestões
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blasfemas, essas terríveis injeções que este Príncipe das trevas atira na mente carnal. Precisamos da armadura celestial e do escudo da fé, para não dar crédito às mentiras de Satanás, porém quando vierem os dardos ardentes, devemos segurar o escudo, para que elas possam gastar toda a sua força nisso, e essas mentiras não possam incendiar. Nossa mente carnal é muito inflamável, o dardo menos ardente pode colocá-la em chamas, mas não é assim com o escudo da fé, que é feito de materiais que podem neutralizar todos os dardos ardentes.
Quando acreditamos que nosso interesse salvador no Filho de Deus, que nosso nome está no livro da vida, que Deus é nosso Pai, Cristo nosso Irmão, o Espírito Santo nosso Amigo e Mestre; quando podemos acreditar que tudo o que Satanás diz é mentira, que todas essas imaginações são apenas seus artifícios, que todas essas obras baixas são de sua fabricação, que todos esses pensamentos vis são por sua sugestão, e não tomá-los como nossos próprios quando podemos assim sustentar "o escudo da fé"; eles caem, eles não alcançam a alma; não encontram materiais que possam inflamar. Eles
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caem extintos pelo "escudo da fé". Mas, comece a duvidar, a temer e afundar, acreditando em tudo o que Satanás sugere; caia em seus raciocínios carnais, para ouvir suas sugestões infiéis e dar lugar a seus pensamentos vis, e toda a mente carnal é imediatamente incendiada. Como precisamos profundamente do escudo da fé para "apagar os dardos de fogo do maligno!"
6. Agora, as peças que eu até agora considerei são peças de armadura defensiva. Mas passo a uma peça, e apenas uma, de armadura ofensiva, a ESPADA, porque nesta batalha não temos meramente de receber golpes e nos defender deles, mas temos de manter a ofensiva, bem como a defensiva; temos de empurrar Satanás, bem como ser empurrado por ele; lutar com ele, assim como ele luta conosco. E qual é a nossa arma? Apenas uma. Mas, ó, quão eficaz ela é, sendo aqui chamada de "Espada do Espírito!"
Esta é a única peça de armadura ofensiva fornecida, e ainda sobre o último que estamos apetrechados. Quão aptos estamos para encontrar Satanás sobre o próprio terreno de Satanás!
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Ele apresenta argumentos, e nós contra-argumentamos; ele tenta, e somos seduzidos por suas tentações; ele fala, e nós escutamos; ele coloca o laço, e nós colocamos um pé para ser laçado. Se tentarmos lutar, é muitas vezes por alguma espada de nossa própria forja, não a “verdadeira lâmina de Jerusalém”, não a espada do arsenal celestial. Resoluções, promessas, lágrimas, reconhecimentos, confissões; tudo isso não passa de armas de origem terrena.
Quão lento, quão incapaz somos para tomar a única verdadeira arma, "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus!" Que exemplo o abençoado Senhor nos deixou quando foi tentado. Três vezes Satanás trouxe suas tentações para derrotar Jesus, e três vezes Jesus enfrentou-o com a espada do Espírito, "Está escrito, está escrito, está escrito". Ele não usou nenhuma outra arma; e essa arma fez Satanás fugir.
Ora, "a espada do Espírito" é "a palavra de Deus". Mas, só podemos usar esta espada até onde ela é aberta ao nosso entendimento, aplicada ao nosso coração, selada em nossa consciência, e a fé é dada para firmá-la. Uma promessa, um
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preceito, um convite, uma advertência, uma admoestação, uma verdade; não importa qual parte da palavra de Deus é adequada ao nosso estado e caso; ela só se torna "a espada do Espírito" pela fé, e é a única arma eficaz para derrotar Satanás. Através das tentações de Satanás, a alma às vezes parece estar pronta para afundar no desespero. É quase como se ele tivesse obtido a vitória, tão rapidamente atirando seus dardos ardentes; seta sobre seta, sugestão sobre sugestão.
Bem, como você pode ficar? Você não tem força em si mesmo; nunca teve nenhuma; e o pouco que você teve em Cristo, ou pensou que tinha, parece ter ido. Apenas neste momento crítico, alguma promessa parece cair em sua alma, apropriada para o seu caso; ela é usada como "a espada do Espírito"; e por isso o inimigo é espancado de volta.
Ou, Satanás está tentando você a algum pecado, e pintando diante de sua mente carnal algum prazer ou lucro a ser conquistado por comprometê-lo. Aqui está você, vacilante, e de pé à beira de uma queda. Neste momento crítico, o Senhor deixa cair algum preceito,
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admoestação ou advertência; a palavra vem com poder à sua alma. Aqui está "a espada do Espírito, a palavra de Deus"; por isso a tentação é derrotada, e Satanás rechaçado.
Oh, sem "a espada do Espírito" somos, por assim dizer, apenas um alvo para as flechas de Satanás! Mas, quando, além da armadura defensiva que o repele, há a arma ofensiva, "a espada do Espírito", que empurra, e o fere, ele é obrigado a bater em retirada até que ache ocasião oportuna para retornar a atacar.
II. Então vem a receita celestial; como tomar, vestir e usar essa armadura corretamente.
"Orando sempre com toda a oração e súplica no Espírito, vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos".
É pela fé, como veremos agora, que a armadura celestial é recebida, vestida e usada, mas é principalmente pela "oração da fé", pois crendo na oração a armadura é tomada; pela oração contínua "orando sem cessar. "Guardados pela oração espiritual" suplicando no Espírito. Se não orarmos continuamente no Espírito, os
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membros, por assim dizer, se encolherão e a armadura cairá.
Os cavaleiros antigos se exercitavam todos os dias com toda a sua armadura, ou não podiam suportá-la, nem usariam suas armas com destreza e força. Assim, o guerreiro cristão, com oração e súplica, deve "exercitar-se para a piedade". Sem "orar sempre com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança", a sentinela não ficará de pé na armadura, guardando e vigiando, e o seu próprio peso os esmagará.
Mas é "orando no Espírito". Não orações altas, longas, formais, nem repetições vãs, mas como Judas fala, "orando no Espírito Santo", pela ajuda e intercessão do Espírito; e "sempre"; em todas as estações, em todos os tempos, em todos os lugares, em toda parte, e sempre que o Espírito da graça e da súplica for derramado.
Mais uma vez, deve ser "toda a oração", isto é, todos os tipos de oração; oração pública, oração particular, oração mental, oração clamando, oração gemendo, oração chorosa, oração meditativa; oração fraca, oração forte; oração de
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necessidade, oração de importunidade; oração de distância e oração de proximidade; a oração do cobrador de impostos, do leproso e do proscrito, bem como a oração do crente, da esperança e do amor.
Com a oração, deve-se juntar a "súplica", isto é, suplicar ao Senhor, chorando a seus pés, implorando para que Ele apareça, dobrando os joelhos e derramando a alma em seu seio.
A isso deve somar-se "vigiando nisso". Para observar a resposta; esperando a manifestação do Senhor "mais do que aqueles que esperam pela manhã".
E isso, "com toda a perseverança", nunca desistir, não negar nada, implorar ao Senhor uma e outra vez, e lutar com Ele até que pareça abençoar, visitar e brilhar sobre a alma.
Oh, como esta receita celestial mantém cada parte da armadura brilhante, bem como o soldado ativo e especialista em seu uso! A armadura de fato, como sendo do céu, não fica nem maçante nem enferrujada; somos nós que ficamos lentos em seu uso. Mas, pela nossa
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apreensão, fé e oração torna-se mais brilhante. Como, por exemplo, "a oração de fé" ilumina o cinturão da verdade, e o faz brilhar!
Como ela lustra o peitoral, e faz com que se encaixe firmemente ao redor do peito!
Como faz o capacete brilhar no sol!
Como rebate cada golpe com o escudo!
E como aguça "a espada do Espírito", dá-lhe um polimento mais brilhante, e fortalece o braço para empunhá-la com renovada atividade e vigor!
Ó este é o segredo de toda a verdadeira vitória! Tudo deve estar bem, quando estamos em espírito de oração, meditação, observação; e tudo está doente, quando esta receita celestial é negligenciada, quando as mãos caem, os joelhos desmaiam, e a oração parece morta e imóvel em nós.
Que haja na alma um espírito permanente de oração, e a vitória será certa. Satanás tem pouco poder contra a alma que tem um espírito permanente de oração, e está "vigiando nisso
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com toda perseverança". Mas, sem este espírito de oração, somos uma presa de todas as suas tentações, e não podemos tomar, vestir, nem usar a única armadura contra elas.
Tal é, portanto a armadura que Deus providenciou, e tal é a maneira pela qual ela deve ser tomada, vestida e usada; tomada pela fé, vestida pela oração e manuseada com a perseverança, pois ela nunca deve ser retirada até que a morte a destrua. E, você pode confiar nisso, que Deus não teria fornecido uma armadura como esta, tão completa, a menos que houvesse uma batalha real para ser travada.
Os guerreiros cristãos não são soldados chineses antigos, que usavam armadura de papelão, pintada para parecer ferro, mas sua armadura é de aço real; portanto como Deus forneceu uma armadura como esta, é claro que eles não têm nenhum inimigo insignificante para lutar.
Agora o grande estratagema de Satanás é esconder sua força. Ele é como um general hábil, que não mostra todo o seu exército, mas os esconde atrás de sebes, paredes e árvores, e
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os mantém nas trincheiras, para que o inimigo não veja toda a sua força. Satanás nunca é tão poderoso como quando pensamos menos de seu poder; e nunca é tão bem sucedido como quando atira em nós por trás da trincheira.
O apóstolo diz; "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo". É a sua arte diabólica e sutileza que temos tanto a temer. Deixe de lado uma peça da armadura, e você é imediatamente abatido.
O texto fala de "dia mau", ou seja, um dia de perigo, de alarme; um dia em que o Príncipe do Mal está planejando, um dia mau, escuro e sombrio para nós, a menos que tenhamos a armadura celestial, e saibamos usá-la.
"Revesti-vos", diz o apóstolo "tomai toda a armadura de Deus". Há uma colocação dela sobre nós. Não é como o nosso "Arsenal da Torre", onde armas, pistolas e outras armas militares estão penduradas em círculos ornamentais para serem vistos como um espetáculo, mas deve ser tomado, para ser colocado, para ser recebido das mãos de Deus, e apertado por seus próprios dedos.
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Já mostrei como a oração e a vigilância são necessárias para a colocação da armadura celestial. Mas, posso ainda acrescentar que é pela fé que colocamos em cada peça; se não temos fé, não temos sinceridade cristã, nem conhecimento espiritual da verdade, portanto, "os lombos não se esgotam com a verdade".
Se não temos fé, não temos nenhuma couraça da justiça de Cristo, pois isso só é colocado pela fé. Se não temos fé, não temos defesa para os nossos pés, porque é pela fé que nós andamos, portanto os pés não são "calçados com a preparação do evangelho da paz".
Se não temos fé, não temos capacete, porque a "salvação" é alcançada pela fé. Se não temos fé, não podemos ter "o escudo da fé"; isso é evidente. Se não temos fé, não podemos usar "a espada do Espírito", que é atuante apenas pela fé. Se não temos fé, não temos oração verdadeira, pois é "a oração da fé" que é eficaz com Deus. Pela fé, portanto cada peça da armadura celestial é posta; e pela fé, a fé viva, cada parte dela é usada.
Que pessoas estranhas nós somos! Capazes de lutar um dia, e fugir no próximo; resistindo a
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Satanás neste momento, e dando lugar a ele em outro momento. Como isso deve ser contabilizado?
Porque neste momento temos fé; no próximo, parecemos ter nenhuma. A fé é para a alma, o que uma engrenagem principal é para o relógio. Se a engrenagem principal está quebrada, ou faltando, qual é o valor do relógio? Assim, a fé é a fonte principal da alma. Não havendo fé, não há movimento interior. Deve haver fé na alma para que as mãos se movam de acordo com a vontade de Deus.
Quanto à fé, não precisamos apenas vestir, mas usar e manejar esta armadura celestial, para "resistir no dia mau, e tendo feito tudo, permanecer inabaláveis". Que inundação de luz isto faz, sendo lançado sobre o caminho de um cristão, que está em maior perigo após a vitória!
Bunyan tem maravilhosamente tocado sobre isso, onde representa o Cristão tropeçando e caindo imediatamente, depois que tinha alcançado uma vitória sobre o inimigo. Quando você tiver, na força de Cristo, vencido uma tentação, estará à beira de outra e o próprio
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orgulho que eleva seu coração por ter ganhado uma batalha, só abre caminho para cair no próximo encontro.
Que estranha guerra! A máxima de Paulo não serviria para o duque de Wellington; "Quando sou fraco, então sou forte." Isso não o faria ir à batalha. Nós nunca somos tão fracos como quando, em nós mesmos somos fortes; e nunca somos tão fortes como quando em nós mesmos somos fracos.
Deixe-me pensar que estou seguro, e eu caio; deixe-me temer cair, e estou seguro. Ó mistérios da vida cristã! O paradoxo da guerra celestial! E, com a mais profunda sabedoria o apóstolo disse "Tomai para vós toda a armadura de Deus". Não deixe uma única peça de fora; sua vida está em jogo, não se esqueça de uma fivela, não deixe solto um único fecho; "Para que possais resistir no dia mau".
Há um dia mau vindo, um dia de tentação, uma hora de provação; um dia mau, quando as nuvens se acumulam negras, a atmosfera se esparrama com a escuridão, e o inimigo surge em toda a sua força. Naquele "dia mau", a hora da
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tentação, quem pode suportar? Ninguém exceto aquele que tem "toda a armadura de Deus".
Bem, o dia mau passa, o céu se dissipa, as nuvens se rompem, o sol nasce e seus brilhantes raios de luz olham para a armadura do guerreiro. Está ileso, ela efetivamente o protegeu; os dardos ardentes caíram apagados a seus pés. Ele está a salvo agora?
Quando se ganha uma batalha, a paz será proclamada e mantida pelo resto da vida?
Não é assim na guerra celestial. "Tendo feito tudo", ou, "vencido tudo", e obtido a vitória, então vem a dificuldade.
Ora, é como se houvesse maior perigo depois da vitória do que antes, porque quando a batalha foi travada e o inimigo fugiu, então estamos dispostos a deixar de lado a armadura celestial. Podemos dizer, "nós temos lutado e vencido, vamos desfrutar a vitória, obter nosso despojo, pendurar a armadura, e ter um descanso tranquilo para nos refrescar." Mas Satanás nunca dorme, nunca descansa, nem cansa, portanto quando o guerreiro cristão colocou a
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armadura de lado, e disse "Agora me deixe dormir, eu ganhei a vitória!", esse é o momento para o seu insuspeitado adversário pegá-lo de surpresa e apontar para ele um golpe mortal, O apóstolo diz, "Tendo feito tudo, ou vencer tudo, permanecer firme."
Ó, nunca devemos deixar de lado a armadura celestial! E é uma misericórdia, que se temos uma peça, temos todas. Deus não nos envia para a batalha meio armados. Aquele que providenciou uma, forneceu tudo.
Que isto também seja lembrado e encorajado; que o Senhor ao escolher os recrutas, não escolhe como os sargentos do nosso exército, os fortes, ativos, robustos, vigorosos e saudáveis. Ele admite pessoas estranhas em seu regimento; aqueles a quem nenhum médico do exército admitiria - o alto, o coxo, cego, aleijado, asmático, o doente no coração; Ele os alista em seu regimento celestial, e os torna todos "restaurados" com um toque de seu dedo, os veste com sua armadura celestial, os envia para a batalha e luta por eles como "o Senhor dos exércitos".
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Assim, fracos em si mesmos são fortes em Cristo, e no poder de sua força. E cada soldado, eventualmente ganhará o dia, ganhará o prêmio, e sairá mais do que vencedor por meio dAquele que o amou e se entregou por ele.

Edition Notes

Published in
Rio de Janeiro, Brasil

The Physical Object

Format
Paperback
Pagination
i, 37p.
Number of pages
37
Dimensions
21 x 14,8 x 0,3 centimeters
Weight
77 grams

ID Numbers

Open Library
OL26219873M

Work Description

Religião cristã.

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January 27, 2017 Edited by Silvio Dutra Edited without comment.
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